No mundo atual, podemos perceber várias mudanças no relacionamento entre as pessoas com a web. Hoje, possuímos uma "vida virtual" no qual tanto buscam como também geram conteúdo .
É exatamente essa nossa participação ativa que tem transformado a forma como vemos a internet. Hoje cada pessoa pode colocar sua própria opinião e compartilhar o que sabe na rede.
Mas isso também tem suas desvantagens, pois há enorme volume de informação, que é impossível de ser processada, além de que elas são, muitas vezes, pouco confiáveis.
Que é o que diz o texto Conhecimento: Declaração de Independência
A forma como a internet enxerga o usuário também mudou. Somos a cauda longa na web,ou seja, há uma procura reduzida (quase individual) para um conjunto elevado de conteúdo. São milhares de pessoas cada uma querendo algo personalizado.
Em busca de solucionar isso, as empresas criam diversos meios de guardar nossos rastros na rede de forma a nos proporcionar uma experiência mais personalizada baseada no que eles identificaram como nosso interesse.
Porém isso, pode gerar filtros de conteúdo que não sejam interessantes para o usuário,ou seja, a personaliação chega a um ponto que o que temos acesso não mostraria de fato a realidade, nos escondendo informações importantes, nos fazendo entrar numa bolha de conteúdo, como criticado no video do cientista político Eli Pariser:
Tenha cuidado com os "filtro-bolhas"
É fato que com essas ferramentes conseguimos processar mais facilmente o que encontramos, mas, será que essa super personalização a que queremos chegar é benéfica a nós? ou será que esses filtros pessoais podem realmente nos prejudicar, privando do acesso de algo que, supostamente, não queríamos ou não é importante?
Se pararmos para analisar o que nos é oferecido de conteúdo pelas diversos filtros de informação, vemos que limitamo-nos muitas vezes a utilizar os primeiros resultados de uma pesquisa, mesmo que, por exemplo, esses resultados sejam comprados juntos aos mecanismos de busca. Esse fato é sem dúvida prejudicial para nossa obtenção de conhecimento, uma vez que deixamos de pesquisar mais a fundo um determinado assunto uma vez que temos resultados em mãos. É o caso também de blogs de pesquisadores, jornalistas, economistas, onde muitas vezes buscamos obter a informação já "digerida" por outra pessoa, e não por nós mesmos. Resumindo, somos levados à utilizar algo que pode não ser relevante para nós pelo simples fato de não termos resultados melhores nas ferramentas que usamos.
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